Ética Eletrônica
Especialistas explicam como você deve usar o computador para não complicar o funcionamento da rede de tecnologia da empresa.
A informatização de indústria, comércio e setor de serviços deixou a diretoria das empresas num impasse. Até que ponto um funcionário em frente a um computador pode ser um perigo para a companhia? Cada uma encontrou a solução que achou mais adequada, normalmente sob a orientação do setor de TI, a tecnologia de informação, ou “pessoal do sistema”, como essa turma costuma ser chamada.
Nem sempre, no entanto, há muita rigidez no uso da internet na empresa, normalmente porque a equipe de tecnologia da informação é eficiente e instala firewalls e anti-vírus suficientes para combater as pragas virtuais.
Mas o perigo é real e imediato. Um vacilo e um vírus entra no sistema. Por isso, o funcionário precisa ter consciência de que o equipamento que ele utiliza (computador + acessórios) é da empresa, e a rede também. O bom senso manda que exista uma etiqueta no uso da internet. Por mais que os funcionários reclamem, baixar arquivos de programas do tipo P2P pode parar todo o funcionamento eletrônico da companhia. Da mesma forma, é no mínimo falta de educação, fora os problemas que pode causar à rede, enviar um e-mail para 50 pessoas avisando sobre uma balada.
Pensando nisso, falamos com dois especialistas da área para chegar a um manual de etiqueta eletrônica. Qual seria o bom uso ideal da internet na empresa?
Marcelo Roberto Pressi, diretor de informática da editora Glasberg, diz que muita gente abusa quando a internet não está sob controle e cita os maiores perigos. “Na minha opinião, toda empresa deveria proibir o uso de programas P2P, já que eles não têm serventia para o trabalho do dia-a dia, a menos que seu chefe queira puxar um filme de sacanagem ou uma coletânea dos Beatles”.
Alex concorda que a tolerância deve ser zero para os abusos. “Bloqueamos o que sabemos que causará problemas para a empresa como, por exemplo, site para ouvir musica pela internet, acesso ao Messenger/Skype (grande tráfego de informação na rede, deixando-a, mais LENTA) ou do e-mail particular, fazer downloads de programas ou descanso de tela, jogos e programas baixados via P2P. Esses arquivos podem conter vírus ou spywares. Se um vírus entra na rede da empresa, os responsáveis sempre são os “caras da TI”, ou porque não bloquearam direito ou porque deveriam ter bloqueado melhor. Conclusão, sobra para nós. Todos vão embora, inclusive o usuário que baixou o vírus, e a gente fica com o problema para resolver”.
Deixando os “vilões” de lado, o que você deve fazer para manter a etiqueta eletrônica no trabalho? “Use com moderação, baixe o necessário para o seu trabalho, ou procure ‘o cara de TI’. Talvez ele encontre uma forma melhor de conseguir o que você deseja”, avisa Alex Zednik. Com o auxílio dele e de Marcelo Pressi, montamos um manual da etiqueta eletrônica para você saber o que deve fazer para não comprometer o bom funcionamento da rede da empresa.
Pen drives, MP3 players ou computadores de mão: Uma das mais novas porta de entrada de vírus na rede corporativa. Esse tipo de risco ocorre, por exemplo, quando o usuário grava um arquivo no pen drive, para terminar o trabalho em casa, e depois traz de volta para a empresa. "Se o computador da casa dele for usado pelos filhos para acessar sites de jogos ou outros que possam esconder um malware, pode estar infectado", diz Alex. E, se a rede da empresa não estiver devidamente protegida, ao transferir o arquivo do pen drive para ela, o usuário acaba provocando a sua contaminação.
Programa P2P (kazza, Limeware, Grokster e afins): nunca utilize. Nem ao menos instale no computador da empresa. “As redes P2P compartilhadas não filtram, não bloqueiam nem analisam o que é trafegado por elas, ou seja, é hoje o lugar onde mais se encontram vírus e spywares”, avisa Alex. “99% desses programas vêm com os chamados adwares, tão ruins para a empresa como os vírus”, alerta Marcelo.
E-mail particular: a equipe de TI costuma alegar aos patrões que os pobres e ingênuos usuários aceitam tudo que chega e abrem qualquer arquivo. Se o e-mail da sua empresa não funciona bem, por exemplo, (culpa do pessoal de TI?), o endereço particular será útil, mas o bom senso diz que deve-se evitar o seu uso. Mas atenção. “Evite usar o e-mail da empresa com propósitos particulares. Você pode estar sendo monitorado e ninguém precisa saber de sua vida pessoal”, fala Zednik. Há mais problemas nessa questão, segundo ele. “Existem usuários que se associam a fóruns e grupos de discurssão, recebem mais de 200 e-mail por dia e, pasmem, salvam no computador. Por causa disso, as empresas passam a definir tamanho de armazenamento de e-mail. Como não dá para guardar tudo, de tempo em tempo a caixa de e-mail estoura e o usuário é obrigado a remover um pouco do lixo. Desta forma passamos a responsabilidade ao próprio usuário”.
Messenger e Skype: o perigo é baixar arquivos enviado via MSN e Skype. “É uma porta aberta para vírus e spywares, além de ter um monte de pseudoprogramas que dão algumas funcionalidades extras (emoticons animados, sons extras, etc), mas que na verdade são espiões, keyloggers etc. fala Pressi.
Mensagem com letra maiúscula: “é, sim, falta de educação escrever tudo em letras maiúsculas porque significa que você está gritando”, ensina Marcelo Pressi. “Tudo em minúsculas não tem problema. Na verdade, as pessoas devem fazer de tudo para escrever/falar corretamente, não importa o meio. Mas costumo receber muitos e-mails comerciais com ‘vc’, ‘td bem’, ‘aki’ e outras abreviações, então acho que não há mais regra para isso, infelizmente”, opina Pressi.
Mensagens coletivas: aqui, vai à base da regra mesmo, segundo Marcelo. “Não envie arquivos enormes anexados. Não envie e-mails não solicitados. Jamais repasse e-mails com piadas preconceituosas ou correntes.
“Pior que as mensagens coletivas são as enviadas com cópia para todos os superiores. Não faça isso. Você foi contratado para resolver os problemas, não para gerá-los”, fala Alex. ”Ah, cópia oculta é falta de ética”, avisa.
“Os funcionários precisam entender que em uma era digital, as maquinas são testemunhas”
Chamados Recebidos: 2.187
Chamados Atendidos: 2.129
Você sabia que: Nosso nível de serviço nesse no mês de outubro foi de 86,37% (chamados atendidos dentro do prazo).
PESQUISA DE SATISFAÇÃO - OUTUBRO
1) Quanto ao nosso padrão e tempo de atendimento qual a sua avaliação?
0,6% - RUIM
2,8% - REGULAR
11,1% - BOM
85,5% - OTIMO
2) Com relação ao atendimento técnico do nosso Analista qual a sua avaliação?
0,5% - REGULAR
0,7% - REGULAR
11,2% - BOM
87,6% - OTIMO
3) De um modo geral qual a sua avaliação para o atendimento do chamado?
0,5% - RUIM
0,9% - REGULAR
13,1% - BOM
85,5% - OTIMO