A importância da excelencia no atendimento (Gilsiane Matos)
Prestar um atendimento de qualidade é muito mais do que escutar o cliente, significa, atendê-lo em suas expectativas, levando em conta suas necessidades e atuando de forma a viabilizar produtos, serviços e informações que representem uma resposta favorável a essas necessidades.
Lembre-se sempre, o atendente é a porta de entrada de uma empresa, será ele quem irá determinar se o cliente irá voltar ou não.
Baseado na minha experiencia como servicedesk irei ressaltar alguns pontos que considero importante para um bom atendimento:
1 - Problemas pessoais ficam em casa
Nunca descarregue seus problemas pessoais nos clientes ou usuários, lembre-se, a primeira impressão é a que fica, ele nunca irá saber que você não o atendeu bem porque "não estava no seu melhor dia".
2 - Cordialidade sempre
Nunca diga alô, atenda sempre com um bom dia ou boa tarde, seu nome e o nome da empresa, em que posso ajuda-lo, Sr. Sra.
3 - Não confie na sua memória
Quando o cliente se identificar anote seu nome e problema, não é legal perguntar a mesma coisa várias vezes, isso irá deixa-lo entediado.
4 - Cuidados com o vocabulário
Palavras chulas, frases no diminutivo, gírias e termos técnicos desconhecidos pelo cliente são um perigo no atendimento telefônico. Nunca chame-o de “queridinho(a)”, “meu irmão”, ou fale que “deu um probleminha”.
5 - Evite termos muito técnicos
Bom, se ele te ligou é porque esta com dificuldades nem todos são expert em todos os assuntos, tente dá uma explicação breve quando usar esses termos, faça com que ele entenda o problema e que você esta ali para ajuda-lo a resolver.
6 - Seja minuncioso
Por incrivel que pareça nem todos sabem onde fica o "C:/ da maquina", então o auxilie passo a passo como chegar la. Exemplo: por gentileza clique no botão inicar, meu computador etc...
7 - Identificando problemas
Tente colher o máximo de informações que você puder, quando uma pessoa liga ela sabe que há um problema, mas não tem embasamento tecnicos o suficiente para te dizer: " Minha maquina esta bipando como faço para trocar a memoria". Provalvelmente ele dirá: há um "barulho estranho saindo da minha CPU", e você terá que "arrancar" essas informações, com perguntas do tipo: o micro esta ligado?, qual o tipo de barulho? ate constatar que é um problema de memoria.
8 - Transferindo ligações
Caso precise transferir a ligação para outro ramal, explique para o proximo atendente qual o problema do cliente e quais procedimentos você ja efetuou, para evitar que o cliente tenha que repetir tudo de novo e realizar os mesmos testes ja efetuados por você.
9 - Concluindo o atendimento
Ao concluir o atendimento certifique-se que este foi realmente resolvido, um exemplo: um cliente sem acesso a intenet, após você realizar todos os passos ele diz: acessei, ainda assim, peça para ele tentar outra página, dica: a página que que ele acessou poderá estar no cache da maquina e ele achar que o problema esta resolvido e desligar a ligação. Concerteza ele retornará a ligação com tamanha insatisfação.
10 - Documente suas ligações
Procure sempre documentar suas ligações, nome do cliente, data e horario do atendimento, quais procedimentos realizados, isso não só ajudará a empresa a conhecer o perfil do cliente, como também otimizará suas futuras ligações, já que ele não precisará repetir o que foi abordado na ligação anterior.
11 - Feedback
Um chamado ou solicitação tem que ter acompanhamento do inicio ao fim, caso não tenha sido você a solucionar o problema do cliente ( transferiu para outro atendente ou encaminhou um tecnico ao local), mesmo com uma resposta positiva do técnico, ligue para ouvir pessoalmente do cliente ele irá se sentir importante para a empresa.
Para concluir gostaria de ressaltar que no mundo competitivo em que nos encontramos um excelente atendimento além de ser essencial também é um diferencial, conquistar e manter clientes são tarefas das mais difíceis para qualquer empresa. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, as empresas são praticamente iguais e o mercado muitas vezes desleal.
As empresas que não se adequarem às novas realidades do mercado estarão sujeitas ao fracasso e, fracasso nas organizações significa falência.
Blog das Equipe do Departamento de Tecnologia do Grupo Parvi-R1 (AM, BA, PB, PE e MA)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Usuário não é Amigo
(by Roberto Cohen)
É bastante comum encontrarmos técnicos de suporte desenvolvendo amizades com seus usuários e clientes.
Os contatos entre ambos podem ocorrer de maneira diária. O relacionamento se estreita. As preferências pessoais de cada um acabam sendo expostas.
A intimidade também. Preferências futebolísticas, hobbies, melhor barzinho, melhor forma de assar uma costela, o pior chopp é ipsilon etc. Sem contar a chance de, se forem de sexos distintos, outros interesses serem despertados.
Naturalmente todo técnico deseja auxiliar seu usuário (pelo menos, os bem intencionados). E para evitar uma postura pé-atrás, seus gestos de cordialidade acabam sendo confundidos como brechas para crescimento da afeição.
Também, consciente ou não, o usuário passa a usufruir dessa familiaridade para obter vantagens. Mudanças de prioridade, execução de tarefas fora do catálogo de serviços (quando este existe), jeitinhos, preferência de atenção entre usuários e um sem-fim de “barbadinhas”.
Não pense nisso como um malandragem. Mas amigos são pra isso, right? Ajudar os amigos.
The problem
Não é raro também quando as
Nessas horas o arrependimento virá à tona, por ter comentado problemas internos do departamento, ou situações que outros usuários enfrentam etc. As frustrações explodirão.
Esbravejará pela injustiça que o usuário cometeu, baixando a cabeça, cobrindo a face com as mãos enquanto ergue as sobrancelhas e exclama:
“- Como ele foi me dedurar dessa maneira? Justo eu que mudei a prioridade dele para ser atendido antes e ele vai e comenta isso no refeitório?”
Corrigindo comportamentos…
É difícil remover esse modelo mental da cabeça do técnico. Se ele chegou ao suporte, é por que gosta de ajudar as pessoas. Na família, é o cara dos computadores. Quem sabe até no prédio. No clube. E querido por todos (de maneira interesseira ou não).
Fato é que, desenvolvendo sua personalidade com o passar do tempo, admitir que precisa lidar com os usuários com determinado distanciamento é algo desanimador. Mostras de rebeldia são comuns. Declarações respiradas nos corredores como “- Pô, esse supervisor não sabe nada!”.
Quem sabe o técnico até concorde racionalmente com as explicações. Mas o cotidiano o trai. E ele repete os erros de considerar o usuário/cliente como amigo.
Como sair dessa…
It’s not easy.
Crescer (profissionalmente) exige mudanças. Sacrifícios. Novas posturas. Errar, acertar, errar novamente.
Talvez até mesmo o gerente não se dê conta que “usuário não é amigo“. Talvez ele desenvolva relações para obter vantagens com os departamentos ou até benefícios na pesquisa de satisfação ou algo parecido. Nesses casos, ninguém apontará essas situações e conflitos que aparecem serão considerados como “cólicas normais da profissão“.
Bom, antes de qualquer coisa, o grupo deve debater. Conscientizar-se da situação.
É claro, não estamos falando de grandes centrais de atendimento 24 horas, com rotatividade de dezenas de funcionários nas células de atendimento. Nestas, com o DAC (Distribuidor Automático de Chamados) da central telefônica sorteando os atendentes, muito dificilmente ocorrerá a circunstância que descrevo.
Mas falo (ou escrevo?) dos ambientes de suporte técnico, Help Desk e Service Desk compostos por times de 4, 8, 16, 25 (salto numérico estratégico) ou 30 pessoas.
Uma boa forma é expor as adversidades passadas. As crises que aconteceram com a equipe, as confusões geradas. Quem sabe algum participante possa trazer um depoimento carregado de emoção (raiva é boa nessa hora) e indignação.
Outra maneira adicional (tem um negrito em adicional) é disciplina. Regularem-se uns aos outros para não cair em tentação. Yeah, uma versão Big Brother pra turma.
“- Que horror, Cohen!” você pode estar pensando.
Mas se o grupo consolidar a conclusão de que isso é para melhoria comportamental, por que não?!
Como diria Robespierre, “- Não se faz omelete sem quebrar os ovos.”
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